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segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Óntem assisti um filme indiano, Before the rains.
Através da história de um (falso) amor entre um inglés e uma indiana, o diretor, Santosh Sivan, mostra a India e o Império Británico, em 1937.
Sivan,que é responsável também pela maravilhosa fotografia, é feliz ao mostrar o que mostrou (não vou contar o filme, claro).
Mas, entre todas as coisas belas e terriveis que o filme traz, há uma pequena história, que é o que vem ao caso, a propósito do nosso atual evento sobre religiões e meio ambiente. Num determinado momento, um menino captura uma libélula (se diz assim em portugués?) e ouve que as libélulas tem que estar livres porque nelas re-encarnam as almas humanas...
Liberdade, humanidade, natureza...
Independentemente de acreditar ou não nessa doutrina, os indianos ensinam uma pedagogia a partir da qual lidar com a natureza e com os seres humanos.
Quando concebi o evento, pensei exatamente nisso. Que as expressões religiosas pudessem mostrar seus (muitos) recursos para ajudar a sermos o que deveriamos ser.
A história da libélula e das almas não impediu ao diretor mostrar que os indianos foram o que deviam ser perante o British Empire.
Como disse o médico e missionário Albert Schweitzer "eu sou vida que quer viver em meio de vida que quer viver". Só.
Abração. Omar

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